sábado, 21 de março de 2015

E de repente você percebe que e tão vazio quanto as pessoas que critica, e e tão errado quanto o mundo em que vive. Queria eu ir para Júpiter ... Mas também estou afundado nesse mar de estranhas obsessoes. Queria a nobreza de Sócrates e passar ileso a tanta necessidade de posses. Talvez um dia, quem sabe... Quando eu imaginar um quadro, e pinta-lo sem pensar no seu valor financeiro ou aceitação das pessoas, eu terei me tornado novamente um artista. Mil pensamentos em um segundo, tente entender.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O RETRATO DA VIDA

É incrível o modelo de vida que nos apresentam como o ideal! Basta um breve olhar nas produções televisivas ou qualquer outro meio de comunicação. O sucesso e a felicidade estão profundamente condicionados à riqueza e às posses. Quando em uma novela, por exemplo, tal personagem está "numa boa", ele aparece sempre rodeado de luxo e outras frescuras. Quando sofre um revés da vida, aparece na miséria, sofrendo as dores dos simples mortais e o pior: precisa procurar um emprego. Esse é o retrato da vida. É o modelo que devemos seguir, o ideal que devemos buscar. Isso se traduz em nossas vidas de uma forma ao mesmo tempo sutil e agressiva. Vivemos em ritmo acelerado, buscando o ideal de felicidade apresentado e nos iludindo com a perspectiva de conquistar uma riqueza que ao final das contas será passageira. No mais é só trabalho, trabalho, trabalho. Assim os dias passam, assim a vida se esvai.
Até mesmo a religião, que deveria ter uma visão mais espiritual, se curva ao poder do materialismo. Existem propagandas (e são propagandas mesmo!), de um deus que, em troca de sua fidelidade e auxilio financeiro à obra divina, lhe retribuirá com apartamentos de luxo, casas, carros, motos, empresas e quase tudo que o dinheiro puder comprar. Mistérios da vida...
Se ao menos a ideologia dos hippies tivesse prosperado...
Mas o capitalismo venceu.


sábado, 5 de março de 2011

SOBRE DEUSES E HOMENS

  Desde os primórdio as civilizações cultuavam os deuses. A associação dos elementos naturais com as divindades era a forma mais utilizada para explicar os fenomenos aparentemente inexplicáveis. Com isso, havia infinidade de deuses, em diferentes culturas, que simbolizavam praticamente todas as coisas compreensíveis e incompreensíveis.
  Deuses caminhavam sobre a terra e definiam os destinos dos seres, exceto para alguns povos, como os judeus que alimentavam a crença em um unico e soberano criador.
  A partir da vinda de Jesus, e a propagaçao da Boa Nova, as divindades de diversos povos, perderam credibilidade e cairam no ostracismo mitológico. A evolução do pensamento, aliado às respostas fisicas aos fenômenos naturais, também contribuiram para sepultar os até então imortais seres.
  O mundo ocidental de hoje, que se reconhece como cristão e crê em um único Deus, mesmo tendo absorvido sem perceber incontáveis aspectos das maiores culturas que o precederam, relegam aos deuses antigos mero papel de figuras mitológicas. Ora pois, que ao menos no Brasil, há um deus que sobrevive e é cultuado com todas as pompas que a religiosidade antiga lhe oferecia. Baco é o sobrevivente, e tal qual antigamente, nas celebrações greco-romanas, o ser é homenageado anualmente, ao mesmo tempo, por várias pessoas em toda nação brasileira. A exaltação da carne no excesso das bebidas, comidas e desregramento sexual, conseguem manter a tradição do deus do vinho, provando que, na verdade, ele era o soberano no Olimpo, perpetuando a adoração a ele voltada por inumeras gerações. Com isso podemos perceber que o deus mais poderoso é justamente aquele que mais convém ao ser humano.
   Ide, então. Enchei vossas taças, festejai vossa humanidade, e permitais a ti memo o que não te permites ao longo do ano. Fazei tudo isso em homenagem a Baco, e assim que acabar o carnaval, volte à vida normal, como se nada tivesse acontecido.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O "super vizinho"

  Se você é daquelas pessoas que foi agraciada com um vizinho encrenqueiro, barulhento, e que adora se intrometer em sua vida, então vai compreender o slogan publicitário que rende o titulo desta postagem. Sim o super vizinho é capaz de abalar seus nervos.
  Antes do tema em sí, uma rápida passagem pelo cenário varejista atual das grandes cidades. com a facilidade de pagar no cartão de credito ou debito, encontrando na mesma loja vários departamentos, aproveitando de uma superficial vantagem nos preços, as grandes cadeias de supermercados estão aniquilando os pequenos comércios regionais, como açougues e sacolões. o resultado é que as opções de local de compra se reduzem a quase nada, tendo o cidadão dos bairros ter que se recolher ao supermercado.
  Não é a primeira vez que trago do supervizinho uma grata surpresa: as carnes estão em estado deplorável, mesmo a etiqueta indicando uma distante data de validade. várias pessoas já relataram o mesmo, o que passa de uma coincidencia infeliz à suspeita de infração da lei. pois é. Se você compra um produto embalado, ao menos que tenha um faro canino, vai ter que de arriscar a acreditar na etiqueta. Pois bem. cheguei em casa cou um pedaço de carne embalado a vácuo, que quando aberto exalou "olores" que fariam um urubú vomitar. Hoje, 13 de fevereiro, comprei um produtoetiquetado no dia 11, e que tinha validade até o dia 26 de fevereiro, mas que provavelmente estava lá desde o ano passado. O atendimento dos açougues não estão muito longe da qualidade dos produtos embalados. Não é preciso comentar, basta ir e conferir.
  Os vizinhos de hoje já não trazem uma bandeija de bolo ou pão de queijo no final da tarde, como era costume nas cidades do interior. Se for um super vizinho então, vai lhe cobrar caro pelo cafezinho. E, se acaso lhe oferecer um bolinho de carne, desconfie.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Doutor Honoris "Calça"

Perdoem a interrupção da narrativa sobre a viagem ao Caraça, mas não pude furtar-me à ocasião te tal notícia: A Universidade Federal de Viçosa concede o titulo Doutor Honoris Causa ao ex presidente LULA.
É isso mesmo! Gostaria de saber sinceramente os critérios avaliativos, para ter uma compreensão melhor. Se o título for dado como um presente, também quero ser agraciado. Coloco-me a disposição para uma avaliação. Incrível como o preconceituoso meio acadêmico, capaz de criticar até  pensamento, se dispõe a oferecer honrarias. quem será o próximo? Tiririca? Aguardemos daqui a quatro anos, talvez menos. Se em nossa labuta cotidiana encontramos pessoas diplomadas( que ao menos teoricamente frequentaram as aulas) tão cultas quanto um chimpanzé, talvez não seja de estranhar, nesse nosso país, que concedam títulos de tal envergadura a esmo. Ou talvez esse tal "honorius calça" não passe de um quadrinho na parede.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

Descanso na pousada

  Chegamos na pousada Pico do Sol às 11:00 horas aproximadamente. Aproveitando a pausa na chuva procuramos o melhor local para erguer a barraca. As barracas atuais, inclusive, são de fácil montagem, mesmo para quem não possui grande experiencia. Isso feito, parimos para explorar o local, apreciando o espaço verde e o horizonte montanhoso. Geovani, funcionario da pousada, estava sempre solicito, o que facilitava muito.
  Após um breve lanche, aproveitamos a calma do local, que não tinha hóspedes no momento, para descansar na área da piscina. A essa altura, já não havia chuva, e um tímido sol convidava a alguns mergulhos. mais tarde, um descanso na rede e projetos para o dia seguinte preenchiam as horas, quando já no aproximar da noite, chegaram pessoas de uma familia bahiana para hospedagem. Pareciam bem animados, mas sem exagero, além de muito educados. Comprovariamos a simpatia deles durante o jantar, e em breve tempo nos ausentavamos para o decanso noturno.
  Por maior tentativa de conforto possível, uma barraca não é tão luxuosa como um quarto. Nos acomodamos da melhor forma possível, iluminados por lanternas, escutando a chuva, que vez ou outra se tornava mais forte. As horas pareciam lentas, as águas, muitas, mas conseguimos passar a noite sem contratempos, e secos.
  O amanhecer já se anunciava, a chuva cessara. Com o clarear do dia fomos despertados ao som das abelhas que, logo cedo, visitam o gramado da região ( algo que até então não tinhamos conhecimento), mas que não causaram problemas. Era o momento do café e planos para o dia.